etapa 13
mesão frio a amarante
28,2 kms
O ponto mais alto do Caminho de Torres é uma verdadeira fronteira. Até lá chegar, é sempre a subir. Depois, é sempre a descer. A subida marca o fim das íngremes e escarpadas vertentes durienses e a entrada nos mais cómodos e verdejantes horizontes que conduzem ao Minho.
Saindo de Mesão Frio pela Rua da Carreira, principal acesso histórico à localidade, o caminho até Várzea é agradável, por trilhos sobranceiros ao rio Teixeira. Mas a partir daqui tudo muda. Em Teixeira aproveite para preparar a subida até Hospital, Ordem e Padrões. Já falta pouco para a Chã das Arcas, mas há ainda que atravessar a EN 101 com cuidado, em zona em que não dispõe de passadeira. Já no alto, entre turbinas de vento e vestígios arqueológicos, desfrute da vista, do ar, da maravilhosa aventura de chegar ao topo e contemplar o horizonte.
A descida é longa, pela antiga estrada mandada abrir pelo Marquês de Pombal e celebrada por Aquilino Ribeiro, em A Casa Grande de Romarigães. São muitos quilómetros a descer até Ovelhinha, aldeia bem preservada. O troço final é periurbano e, depois da praia fluvial de Larim, são quase 3 Kms em plena estrada nacional (EN 15).
Ao chegar ao centro histórico de Amarante, parece que a passagem do Alto de Quintela foi já há muito tempo. Dirija-se para a ponte sobre o rio Tâmega. O mosteiro do lado de lá evoca o mais importante santo português dos caminhos de peregrinação: São Gonçalo de Amarante.